Sem oponentes definidos na base do governador Jerônimo Rodrigues (PT), o prefeito Bruno Reis (UB), até então, evita o tema reeleição. Nesse contexto, nem mesmo a afirmação da principal liderança da oposição na Bahia, o ex-prefeito ACM Neto, também integrante do União Brasil, de que o martelo está batido em torno do nome de Bruno para a disputa pela Prefeitura de Salvador, o demoveu do discurso de que só falará sobre política em 2024. A antecipação do aliado, porém, o entusiasmou um pouco mais e o fez declarar que confirma o sentimento que eles possuem no grupo, nas ruas e que as pesquisas também demonstram. Ele, no entanto, ainda que no ano que vem, já fala em reunir novamente um grande arco de aliança.
“Agradeço as palavras do prefeito ACM Neto, ele que é o principal líder da oposição na Bahia, saiu das urnas com quase 49% dos votos, credenciado para este papel e, quando ele coloca o nosso nome, para mim é motivo de satisfação, de orgulho, mas efetivamente essa é uma decisão minha, que cabe a mim tomar e, fatalmente, só vai ocorrer ano que vem e, a partir daí, é que irei iniciar as conversas com os parceiros, com os atuais aliados políticos e com outros que queiram colaborar com o processo para a gente poder reunir um grande arco de aliança, como eu fiz em 2020”, não negou o desejo.
Ainda, expressou a credencial de conversar com todos na política. “E, graças a Deus, pelo meu histórico, minha credencial que eu trago na vida pública, pela minha postura em que posso conversar com todos”, reforçou, acrescentando fazer política todos os dias e dialogar com os aliados também de forma diária.
“Mas sobre essas definições, pedi a todos [os aliados] que nós deixássemos para o ano que vem e focássemos agora em transformar a vida dos soteropolitanos e em melhorar ainda mais nossa cidade, lançar programas, projetos, iniciativas como esta”, frisou, durante o lançamento do Calendário Oficial de Turismo Esportivo de Salvador, no Shopping da Bahia.
Por fim, ele refutou que durante a reunião do União Brasil com as bancadas federal e estadual tenha havido críticas a sua gestão. “Não, a nossa gestão não foi palco dessa reunião. Volto a dizer, nós tratamos da estratégia para o fortalecimento do partido na Bahia, a instalação das comissões provisórias e as definições das candidaturas a prefeito e estratégias para os problemas”, concluiu.