A Polícia Federal (PF) abriu uma investigação preliminar para apurar o furto de 21 armas do Arsenal de Guerra do Exército, em São Paulo. Conforme Paulo Cappelli, no portal Metrópoles, a decisão de investigar o caso se deu após as Forças Armadas não terem sequer acionado a polícia para comunicar o ocorrido.
Segundo a publicação, Superintendência da PF em São Paulo já enviou ofícios ao Exército para solicitar informações sobre o furto das armas. Chamado de notícia-crime em investigação, o procedimento em questão antecede a decisão de abrir ou não um inquérito policial.
Fontes ouvidas pela coluna avaliam como inevitável que a PF “entre de cabeça” no caso, visto que se trata de furto de armas de guerra, portanto um crime contra patrimônio da União, o que conferiria competência da instituição para atuar.
Ainda de acordo com a publicação, o fato do Exército não ter acionado as autoridades policiais chamou a atenção dos investigadores.
Agora o processo será avaliado pela Corregedoria da Polícia Federal e, caso parecer seja favorável, o inquérito será instaurado independente da vontade do Exército, que também tem toca a própria apuração interna.