O técnico Rogério Ceni exaltou o empenho do Bahia após o time golear o Atlético-MG por 4 a 1, na Arena Fonte Nova, pela última rodada da Série A. O placar elástico após uma sequência de três jogos sem vencer garantiu a permanência no Esquadrão na elite do futebol nacional.
Cauly, Luciano Juba, Thaciano e Ademir assinalaram para o time baiano. Paulinho, o artilheiro do Brasileirão com 20 gols marcados, descontou para o Galo.
“Eu acho que o Bahia tem aquela mística do fim, né?! Do eterno gol de Raudinei, né? Acho que isso fez parte de nossa essência. Foram 90 minutos que valeram um ano. No dia que eu cheguei aqui eu falei que o Bahia vai surpreender muita gente em poucos anos. Seria um regresso muito grande voltar para a Série B. Perderíamos dois anos. Mas sobrevivemos ao ano zero”, exaltou o treinador em coletiva após a partida.
“Não podemos desistir nunca, isso é uma coisa que eu levo. Outra coisa é que temos que nos preparar melhor para não repetir isso. Quero agradecer também dois a caras que quase não falam, que são o Raul e o Cadu. São caras que sempre me trataram bem. Na derrota contra o Coritiba e na derrota para o América, sempre me trataram igual. Nunca mudaram o jeito de ser. Eu sei, pelas diretrizes do grupo, que o Cadu fala muito pouco. São caras do bem, corretos, e tenho certeza que vão fazer o Bahia crescer. Queria falar isso porque é o primeiro lugar que eu trabalho que os caras olham para mim no triunfo e na derrota e me tratam da mesma maneira”, acrescentou Ceni.