A paralisação dos editais da Lei Paulo Gustavo cria um prejuízo enorme para a sociedade e, principalmente, para os fazedores de cultura de Camaçari, que ainda sofrem com os efeitos da pandemia do coronavírus. 121 projetos, em diversas modalidade, deixam de ser executados, prejudicando aproximadamente 1000 agentes culturais e do setor de produção que seriam beneficiados direta e indiretamente com a execução desses projetos. Além de comprometer a execução da lei no ano corrente, impedindo ainda a circulação de mais de 2 milhões de reais no município.
Foram um total de 439 inscritos em diversas modalidades do edital. Desses, 121 projetos foram aprovados, 27.5% do total. Apenas oito proponentes, 1.8% desse universo, que não tiveram seus projetos aprovados nas diversas modalidades dos editais, entraram com uma ação na justiça alegando “supostas” irregularidades, desqualificando os projetos aprovados e se intitulando os “defensores” dos interesses dos fazedores de cultura.
Que interesses coletivos são esses que, através de uma ação baseada em argumentos completamente inconsistentes, atrasa a execução de mais de 100 Projetos aprovados pela lei Paulo Gustavo em Camaçari, e afeta mais de 1000 pessoas que estão envolvidas nestes projetos?
Sob a fumaça dessas alegações fúteis e carentes de embasamento, se escondem os interesses pessoais de meia dúzia de pessoas, que se acreditam melhores dos que os vencedores e por isso querem insistir que o resultado dos editais foi injusto.
A cultura de Camaçari é mais do que essa meia dúzia de pessoas que querem ser os únicos beneficiados em todos os editais. Em sua arrogância, este suposto coletivo fez um manifesto em que se preocupa em desqualificar os artistas contemplados ou a equipe da Secretaria de Cultura, que tem mais de 35 editais sem lançados sem qualquer intercorrência.
Já se vê que esse coletivo, de coletivo mesmo não tem nada. Querem apenas atrapalhar os demais agentes em nome de interesses pessoais. Se eles não ganham, ninguém pode ganhar!!!!
Nós, fazedores de cultura contemplados nos editais, não vamos nos calar e aceitar que nossos projetos sejam desqualificados e atacados. NÃO SOMOS INAPTOS. Temos direito a executar nossos projetos e repudiamos o manifesto desse suposto coletivo, o qual NÃO NOS REPRESENTA.
As supostas irregularidades levantadas pelo grupo não podem ser levadas a sério, acreditamos que a justiça será feita em favor dos mais de 100 proponentes que neste momento estão sendo severamente prejudicados pela ação infeliz de uma pequena parte de artistas, que, assim como todos os fazedores de cultura da cidade, buscam alternativas e recursos para desenvolver seus projetos, mas esquecem que os processos são de ampla concorrência e que ficar de fora pode ser uma realidade por mais dura que seja.