Israel anunciou neste domingo (2) a suspensão da entrada de ajuda humanitária em Gaza, após o Hamas rejeitar a proposta de extensão da primeira fase do cessar-fogo, encerrado no sábado (1º). O grupo palestino acusa Israel de manipulação e insiste em avançar para a segunda fase do acordo, que incluiria um cessar-fogo permanente, retirada total das tropas israelenses e reconstrução do enclave.
O governo israelense, por outro lado, quer manter a fase inicial, que envolve a troca de reféns e a libertação gradual de prisioneiros palestinos. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que Israel não permitirá um cessar-fogo sem a libertação de seus reféns e advertiu que, se o Hamas não ceder, haverá “consequências adicionais”.
Enquanto isso, a comunidade internacional acompanha as negociações com preocupação, e a Organização das Nações Unidas (ONU) pede esforços para retomar o cessar-fogo. Estima-se que ainda existam 24 reféns israelenses vivos em Gaza, aumentando a pressão por um novo acordo.