A manicure Suelem dos Santos Ferreira, de 28 anos, foi encontrada morta, com partes do seu corpo amarrado e carbonizado, no último domingo (26), na Via Periférica do CIA, em Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador (RMS). Até a manhã desta terça-feira (28), o corpo dela ainda estava no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IML).
Antes de ser morta, Suelem estava em um bar, no sábado (25), na localidade conhecida como Calombão, no bairro de Paripe, na companhia de um amigo, quando homens encapuzados e a bordo de um carro preto chegaram ao estabelecimento. Os suspeitos colocaram a manicure no veículo e, em seguida, deixaram o local.
A mãe de Suelem disse em entrevista à Record Bahia que a filha estava em um relacionamento e que pediu ajuda da família, em outubro do ano passado, para romper. A familiar, no entanto, optou por não dar mais detalhes sobre o passado amoroso da filha, já que teme qualquer tipo de retaliação. Ela também evitou fazer uma relação entre a morte e o término da filha.
“Eu ajudei ela a terminar. Não sei quem foi, não sei se foi ele [ex-namorado] ou não. Não sei dizer o que aconteceu depois desse término. O rapaz que estava com ela correu e eles [criminosos] tentaram pegá-lo, mas ele correu. Fiquei sabendo que era um adolescente, um amigo dela. Torturaram e queimaram a minha filha toda. São sanguinários, não se faz isso com ninguém”, contou a mulher.
A manicure era mãe de quatro filhos, dois garotos e duas garotas. A mais velha tem 14 anos. “Vão ficar comigo, vou criar meus quatro netos, era o que ela me dizia: mainha, vou morrer, mas se isso acontecer, a senhora cria os meus filhos. Ela falava isso. Eles [filhos] sabem do que aconteceu, estão abalados”, completou a mãe.