O ministro Flávio Dino compareceu nesta quarta-feira (25) a reunião da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, o qual foi convidado para esclarecer sobre as imagens de câmeras de segurança no Ministério da Justiça no dia 8 de janeiro; suposta interferência na Polícia Federal
e cortes orçamentários para 2024 em ações de prevenção de criminalidade. O convite de Dino para participar desta sessão não era considerado obrigatório.
O ministro já foi convidado outras duas vezes para participar da audiências na Comissão de Segurança Pública, para as quais havia sido convocado, deste modo, o seu comparecimento era obrigatório. Dino faltou as sessões por duas vezes.
A primeira ausência no colegiado, capitaneado pelos deputados de oposição ao governo Lula, aconteceu no dia 10 de outubro. Já a segunda aconteceu no último dia terça-feira (24).
Na oportunidade, o ministro explicou sobre as imagens de câmeras de segurança do MJ no dia dos atos golpistas, o ministro afirmou que os registros foram coletados pela Polícia Federal após o 8 de janeiro. Dino negou interferências na Polícia Federal, e disse que declarações suas sobre a corporação foram erroneamente interpretadas.
“Eu lembro que o Orçamento de 2024 ainda não foi votado, portanto não é possível aquilatar se há ou não redução em relação a um item fundamental que são as emendas parlamentares. É claro que, após apresentação de emendas parlamentares, que será possível dispor sobre redução, ou não. Como não há ainda o prazo de emendas ao orçamento de 2024, fizemos comparação sem levar em conta os orçamentos das emendas. Não há redução. Esse suposto corte inexiste”, declarou.