A indicação do novo procurador-geral da República (PGR) deve ser protocolada indefinidamente pelo presidente Lula (PT). Para o cargo, o petista deve ser mantido a subprocuradora Elizeta Ramos interinamente por tempo mais prolongado. A informação é da coluna Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com a colunista, na avaliação de ministros do núcleo central do governo, a interinidade, e a esperança de permanecer no cargo, farão com que Elizeta Ramos tenha uma atuação moderada —apesar de seu perfil, tido como conservador.
Ainda segundo a coluna, o entendimento no governo é de que o cargo de PGR é até mais importante que o de ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). Cabe ao chefe do Ministério Público Federal, afinal, o oferecimento de uma denúncia criminal contra o presidente da República.
Para a vaga, Lula recebeu os nomes dos subprocuradores Paulo Gonet, Antônio Carlos Bigonha, Aurélio Virgílio Veiga Rios, Carlos Frederico Santos e Luiz Augusto Lima. Ao contrário do que ocorre na disputa pelo STF, em que os candidatos são velhos conhecidos, no caso da PGR nenhum deles conquistou a confiança do petista.