O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue sem querer uma reaproximação com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que anulou as provas do acordo de leniência da Odebrecht.
A coluna Guilherme Amado, do Metrópoles, revelou que a decisão de Lula é motivada devido à negativa de Toffoli para que o mandatário fosse ao velório do irmão, Vavá, em 2019.
Na época, o ministro determinou que Lula deveria se reunir com a família e velar o corpo do irmão em um quartel da Polícia Militar, sem participar do enterro.
Na semana passada, Dias Toffoli classificou a prisão de Lula como “um dos maiores erros judiciários da história do país” e que a ação se tratou “de uma armação fruto de um projeto de poder de determinados agentes públicos em seu objetivo de conquista do Estado por meios aparentemente legais”.