O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais para publicar um vídeo onde fala de um texto que foi veiculado em outro canal de comunicação que acusa a esquerda de possuir um “gabinete do ódio”. Segundo a publicação, teria acontecido uma influência ilegal nas eleições de 2022.
De acordo com a publicação, a situação resultaria no impeachment do presidente Lula ou à cassação da chapa com o vice-presidente, Geraldo Alckmin. No antigo Twitter, atual X, Bolsonaro publicou um vídeo promovendo o texto. Nas imagens, ele agradece a pessoas que “se interessam por buscar solução para o nosso país” e diz que, “do nada, as coisas vão acontecendo”.
O material é de autoria de uma mulher que se identifica como Monica Cury, faz referência à investigação sobre a morte da jovem Jéssica Vitória Canedo, de 22 anos, no fim do ano passado. Ela cometeu suicídio após ser vítima de notícias falsas. Os boatos tomaram uma proporção maior após ser divulgado no perfil de fofocas Choquei.
No texto, Lula é chamado de “Dilmo”; Alckmin é tratado como “Chuchu”; o Supremo Tribunal Federal (STF) é chamado de “Corte dos cavaleiros do apocalipse” e o ministro Alexandre de Moraes é nomeado como “cavaleiro desprovido de cabelo”.
“Foi preciso a morte de uma menina para entendermos onde realmente está o verdadeiro gabinete do ódio, palavra tão usada para acusar o governo Bolsonaro”, diz o o texto.