O novo presidente da Guatemala, Bernado Arévalo, foi empossado durante a madrugada deste segunda-feira (15) após cerca de nove horas de atraso. O mandatário havia sido eleito em agosto de 2023.
Entre as motivações para que a posse tenha ocorrido fora do horário previsto, estão as disputas no Congresso do país, além de protestos de apoiadores. Antes da posse, alguns eleitores entraram em confronto com tropas de choque no lado de fora do edifício do Congresso devido a demora.
Sua eleição foi cercada de tensões. Cerca de uma semana após sua vitória em agosto, promotores do Ministério Público entraram com uma ação para suspender o partido em que ele havia sido eleito, o que faria com que o presidente perdesse apoio no Legislativo. A suspensão do partido foi revogada e 23 deputados puderam tomar posse também no domingo. Além da tentativa de suspensão ao partido, o MP do país tentou anular as eleições e retirar a imunidade de Arévalo e do vice-presidente eleito.
O vice-presidente Geraldo Alckmin representou o Brasil na posse de Bernado e foi um dos presentes que assinou uma declaração em apoio ao novo presidente. “Acabo de participar, junto com presidentes, chanceleres, representantes de países latino-americanos e europeus e o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, de ato em apoio à efetivação da posse de Bernardo Arévalo como presidente da Guatemala, após a realização de uma eleição justa, livre e transparente, acompanhada por observadores internacionais e refletindo a livre manifestação de vontade do povo guatemalteco”.