O major Ronald Paulo Pereira, suspeito de participar no caso de Marielle Franco, recebe R$ 29,2 mil por mês da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Ele está preso desde 2019 por comandar uma milícia na zona oeste da capital. As informações são da coluna de Guilherme Amado no Metrópoles.
Ainda segundo a coluna, ele recebe de gratificações um total de R$ 26,5 mil, além de R$ 2,6 mil de salário. Entre as gratificações estão R$ 9.740, por risco profissional, de R$ 7.492, por regime especial de trabalho, de R$ 5.099, e por habilitação profissional, no valor de R$ 4.238.
A ligação do major com o assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes foi revelada pelo miliciano Orlando Curicica à Polícia Federal em 2019. Ele afirmou que Ronald teria encontrado com o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, então deputado estadual, Domingos Brazão, que na época era deputado estadual.