Ex-bolsonarista, a ativista de extrema-direita Sara Winter recorreu à Justiça de São Paulo para pedir uma indenização de R$ 50 mil por dano moral, após o PCO associá-la ao nazismo.
Conforme Guilherme Amado, no portal Metrópoles, o processo foi motivado por um texto publicado em junho de 2023 no site oficial do partido, afirmando que Sara fez treinamentos “em batalhão ucraniano, uma das instituições defensoras do regime nazista kievano”.
Ainda segundo a publicação, a defesa de Sara alega que o texto apresenta cunho difamatório e tem o intuito de manchar sua imagem, ao associá-la a regimes “extremistas e genocidas”.
Após uma primeira decisão desfavorável, a ex-bolsonarista apresentou um recurso e conseguiu, em julho, uma tutela provisória para tirar o texto do ar até o julgamento do mérito da ação. O material, entretanto, permanece online porque a Justiça nunca conseguiu notificar o PCO.
Sara Winter, que em 2020 chegou a ser presa por participar de atos antidemocráticos, hoje vive no exterior com novo sobrenome, adotado do marido, que é cidadão norte-americano.