Mensagens entre o procurador-geral da República, Augusto Aras e dono da empresa Tecnisa, Meyer Nigri, apontam que o órgão público agiu de forma a proteger o empresário de uma investigação que havia sido solicitada pelo senador Randolfe Rodrigues (sem partido). As informações são da coluna de Aguirre Talento, do Uol.
De acordo com o jornalista, nos diálogos interceptados pela Polícia Federal entrou em contato com Augusto Aras após ser informado que poderia passar por investigação por ter compartilhado mensagens com teor golpista. As ações de Nigri foram divulgadas pelo Metrópoles e logo após o senador teria solicitado o inquérito.
Nas mensagens, Aras teria dito que iria encontrar o processo e afirmou a Nigri que “Se trata de mais um abuso do fulano”. Após a conversa, a PGR solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a investigação fosse trancada, além de que uma operação de busca e operação fosse anulada.
Ao Uol, a defesa do empresário negou qualquer pedido para interferência no inquérito. Nas conversas Nigri teria apenas pedido a opinião do procurador-geral.