A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco (PT), entrou para a lista daqueles que defendem que o presidente Lula (PT) escolha uma mulher negra para a vaga que será aberta ainda neste ano no Supremo Tribunal Federal (STF). Neste domingo (3), em um artigo publicado no portal Poder 360, a ministra alegou que a indicação do presidente poderia iniciar um caminho de equidade na Justiça.
“Uma advogada negra na Suprema Corte aponta necessariamente para o caminho do equilíbrio e da equidade que embasam o ideal de justiça”, escreveu a ministra.
A defesa de Anielle se soma ao movimento de ativistas sociais que vêm pressionando Lula para escolher o nome de uma mulher negra desde a indicação de Cristiano Zanin para substituir Ricardo Lewandowski. Agora, o presidente deve escolher um nome para ocupar a vaga de ministra Rosa Weber, que se aposenta em outubro.
No artigo, a ministra lembrou ainda que até agora apenas três mulheres já passaram pelo STF e todas elas são brancas : Ellen Gracie, indicada em 2000, e Carmen Lúcia e Rosa Weber, ainda em atuação.
“Dados da campanha ‘Queremos uma ministra negra no STF’, iniciativa lançada na última semana pelos de movimentos negros de todo o Brasil, revelam que 51,1% da população são mulheres (IBGE) e só 7% das mulheres negras são magistradas de primeira instância. Na segunda instância o percentual cai para 2%. São dados alarmantes”, afirmou.










