Os estudantes recém-formados em cursos técnicos da Rede Estadual de Educação Profissional foram contratados pelo Governo do Estado para atuarem em órgãos e entidades do Executivo baiano. No total, 439 jovens foram convocados para participarem do Projeto Primeiro Emprego (PPE), criado em 2016 pelo Estado para inserir egressos da Educação Profissional no mundo do trabalho, além de estimular uma maior dedicação em sala de aula ao contemplar aqueles com melhores resultados.
O presidente da Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem), Rodrigo Hita, explicou a iniciativa. A Flem é responsável pela execução do PPE a partir de termos de convênio firmados com a Secretaria Estadual de Administração (Saeb).
“O Estado ampliou a oferta de cursos técnicos, saltando de seis mil para 100 mil vagas e, com isso, precisávamos dar experiência para que esses jovens pudessem ser contratados. Uma política completa, de ponta a ponta, com acolhimento, monitoramento, mais formação e acompanhamento durante os dois anos de emprego, com carteira assinada”, afirmou.
Já o superintendente de Gestão e Inovação (SGI), da Secretaria Estadual da Administração (Saeb), Luís Fernando Leite, elogiou o programa. “É um programa que faz a diferença para os beneficiários, e o governador Jerônimo Rodrigues entende a importância e a diferença que o programa faz na vida dos beneficiários, além da importância para o Estado de trazer melhores práticas de gestão com a participação de pessoas com a mente nova, renovada, com boas práticas de gestão. E esse é o olhar da Saeb: ter a oportunidade de gerar uma melhor gestão pública, através da experiência e participação desses beneficiários”.
Até fevereiro, a expectativa é que sejam contratadas duas mil pessoas, com uma média de 500 novos beneficiados por mês.
O Projeto Primeiro Emprego já beneficiou mais de 17 mil jovens baianos e para participar, é preciso não só ter concluído o curso de nível médio técnico na rede estadual como ter realizado estágio na área da sua formação. Após a convocação, é verificada a experiência profissional, ficando de fora apenas ex-alunos que tenham atuado profissionalmente na área do curso, com carteira assinada e por mais de 12 meses.