Titular da CPMI do 8 de Janeiro, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) faltou à última sessão do colegiado, nesta quarta-feira (18), ocasião em que o relatório final da senadora Eliziane Gama (PSD-MA) foi aprovado.
Contudo, a ausência do integrante do União Brasilm que, se articula para voltar ao posto de presidnete da Casa Alta, não passou despercebida e foi vista como “estratégica”. Segundo aliados, Alcolumbre não compareceu à sessão de olho na sucessão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à presidência do Senado, em 2025.
Ausente, segundo a coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, o senador não precisou votar nem contra, nem a favor do relatório final. Dessa forma, evitou se indispor tanto com o governo, quanto com a oposição, de quem espera os votos para se eleger sucessor de Pacheco.
Os próprios parlamentares governistas já esperavam a ausência de Alcolumbre antes mesmo do início da votação, levando em consideração que ele marcou na CPMI, apenas nos dias dos depoimentos do tenente-coronel Mauro Cid, do ex-ministro Anderson Torres e da policial militar Marcela Pinno.
Segundo auxiliares, na hora da sessão, o senador estava em reuniões, em Brasilia, sobre a reforma tributária.
O relatório de Eliziane, que pede o indiciamento de Jair Bolsonaro e diversos militares, foi aprovado por 20 votos a 11. O documento agora será agora encaminhado à Procuradoria Geral da República (PGR) e ao Supremo Tribunal Federal (STF), para eventuais medidas judiciais.